Dr. José Gonçalves – Urologista em Belo Horizonte- MG

Sofre com Pedra nos Rins e quer evitar novas crises? Descubra como é a cirurgia ideal para o seu tipo de cálculo, com técnicas modernas, laser e recuperação rápida. Agende com o Dr. José Gonçalves, Urologista em BH.

Saiba sobre o Dr. José Gonçalves Urologista

dr. José Gonçalves Urologista

Urologista em Belo Horizonte | Referência em Cirurgia Robótica , Saúde do Homem e Especialista em Cirurgias Minimamente Invasivas.

O Dr. José Gonçalves é médico urologista com atuação destacada em Belo Horizonte, reconhecido por seu atendimento humanizado, criterioso e baseado nas melhores práticas da medicina moderna. Com vasta experiência no diagnóstico e tratamento das principais doenças urológicas, ele atende homens e mulheres que buscam excelência em cuidado, orientação clara e soluções personalizadas para cada caso.

Especialista em Cirurgia Robótica e Cirurgias Minimamente Invasivas, o Dr. José Gonçalves possui Certificação Internacional e Pós-Graduação em Cirurgia Robótica, oferecendo aos seus pacientes tratamentos com alta precisão, menor tempo de recuperação e resultados comprovados.

Atualmente, é preceptor das Residências Médicas de Urologia do Hospital das Clínicas da UFMG e do Hospital Life Center, onde também atua como Coordenador do Serviço de Urologia. Além disso, integra a Equipe de Cirurgia do Transplante Renal do HC/UFMG, sendo referência em procedimentos de alta complexidade.

Com uma abordagem ética, acolhedora e focada no bem-estar do paciente, o Dr. José Gonçalves já realizou centenas de cirurgias com excelência e recebe avaliações 5 estrelas em plataformas como Google e Doctoralia. Os pacientes destacam sua empatia, clareza nas explicações e capacidade de transmitir segurança em cada atendimento.

“Médico muito atencioso, explicou cada detalhe com paciência e foi essencial para minha recuperação. Recomendo de olhos fechados.” – Opinião de paciente no Google.

“Desde a primeira consulta, o Dr. José me passou muita confiança. Profissional exemplar e equipe muito preparada.” – Avaliação no Doctoralia.

Combinando atualização constante e experiência prática sólida, o Dr. José Gonçalves oferece um atendimento que vai além do consultório: um compromisso real com a saúde e qualidade de vida dos seus pacientes.

Leia Também: O que faz o Urologista? Entenda como esse especialista pode cuidar da sua saúde
avaliação dr. José Gonçalves Urologista
depoimento paciente dr. josé gonçalves urologista
depoimento de paciente. hpb

A dor intensa de uma cólica renal é inesquecível. Para muitos pacientes, é comparada — ou até pior — do que a dor do parto. Quando as pedras nos rins não saem sozinhas ou causam complicações, a cirurgia se torna não só necessária, mas também urgente. E aí vem a grande dúvida: “qual cirurgia é ideal para o meu caso?”

Com os avanços da urologia moderna, existem diversos tipos de tratamento cirúrgico para os cálculos renais. Cada técnica tem indicações específicas, vantagens e tempo de recuperação diferentes. Mas calma: entender as opções e escolher o procedimento certo é o caminho para resolver o problema de forma definitiva — com segurança e rapidez.

Neste artigo completo, você vai descobrir:

  • Quais os tipos de cirurgia para pedra nos rins mais utilizados hoje
  • Quando cada uma delas é indicada
  • Quais exames definem a melhor abordagem
  • Como é a recuperação e o pós-operatório
  • O que fazer para evitar novas pedras
  • Como é a Cólica Renal e o tratamento
  • O que é o Cateter Duplo J
  • E o mais importante: quando procurar o urologista para operar com segurança

Se você tem pedras nos rins, está em dúvida sobre qual cirurgia fazer, ou quer se preparar para o procedimento com tranquilidade, continue a leitura.

Este guia foi escrito especialmente para você, com informações claras, atualizadas e com a experiência prática de quem realiza esses procedimentos todos os dias.

O Que São os Cálculos Renais e Por Que Precisam de Cirurgia?

pedra nos rins

As pedras nos rins, ou cálculos renais, são formações sólidas que se desenvolvem dentro do sistema urinário. Elas se originam quando a urina contém substâncias como cálcio, oxalato, ácido úrico ou cistina em altas concentrações, que se cristalizam e formam pequenos blocos duros — as famosas pedras.

Cada tipo de cálculo tem características específicas que influenciam diretamente no tratamento mais adequado para sua remoção.

Oxalato de Cálcio

O tipo mais comum (cerca de 80% dos casos). Formados quando há excesso de cálcio e oxalato na urina. Geralmente duros e difíceis de fragmentar.

Ácido Úrico

Representam 5-10% dos casos. Formam-se em urina ácida. Geralmente são de cor amarelada ou marrom. Podem ser dissolvidos com medicamentos.

Estruvita

Associados a infecções urinárias. Crescem rapidamente e podem formar estruturas ramificadas chamadas “coraliformes”. Podem ocupar grande parte do rim.

Cistina

Raros (menos de 1%). Resultam de um distúrbio genético que causa excesso de cistina na urina. São difíceis de tratar e tendem a recorrer.

A maioria dos cálculos tem até 5 mm e pode ser eliminada espontaneamente com aumento da ingestão de água e acompanhamento médico. No entanto, nem sempre o corpo consegue expelir essas pedras sozinho.

Em muitos casos, os cálculos:

  • ficam presos nos ureteres (os canais entre os rins e a bexiga)
  • crescem de forma silenciosa, ocupando parte ou todo o rim
  • causam dores intensas, vômitos, sangramento e risco de infecção
  • obstruem a passagem da urina, podendo causar perda da função renal

Nesses casos, o tratamento clínico deixa de ser eficaz, e a cirurgia passa a ser a melhor solução para proteger a saúde do rim e aliviar os sintomas.

Sintomas Mais Comuns

Os cálculos renais podem permanecer assintomáticos enquanto estão fixos nos rins. No entanto, quando começam a se mover pelo trato urinário, causam sintomas intensos e muitas vezes debilitantes. A intensidade dos sintomas geralmente está relacionada ao tamanho e localização do cálculo.

Dor Intensa (Cólica Renal)

A dor característica dos cálculos renais é considerada uma das mais intensas que o ser humano pode experimentar. Localiza-se geralmente na região lombar, podendo irradiar para o abdômen inferior, virilha ou genitais. A dor costuma aparecer em ondas, com períodos de intensificação e alívio.

Alterações Urinárias

  • Hematúria (sangue na urina) – urina rosada, avermelhada ou marrom
  • Urgência urinária – vontade constante de urinar
  • Disúria – dor ou ardência ao urinar
  • Urina turva ou com odor forte

Sintomas Digestivos e Sistêmicos

  • Náuseas e vômitos intensos
  • Febre e calafrios (quando há infecção associada)
  • Sudorese excessiva
  • Agitação e dificuldade para encontrar posição confortável

A presença destes sintomas, especialmente a dor intensa, exige avaliação médica imediata. Em alguns casos, principalmente quando há febre associada, pode configurar uma emergência urológica.

Leia também:Cólica Renal: 12 Informações Essenciais para Entender a Dor, o Tratamento e as Cirurgias Mais Modernas

Quando a Cirurgia Para Pedra nos Rins É Indicada?

pedra nos rins

Você pode precisar de cirurgia se tiver:

  • Cálculo maior que 6 mm que não foi eliminado espontaneamente
  • Dor intensa que não melhora com medicamentos
  • Obstrução do rim com dilatação (hidronefrose)
  • Infecção associada ao cálculo
  • Cálculo coraliforme (que ocupa grande parte do rim)
  • Histórico de várias internações por cólica renal
  • Comprometimento da função renal
  • Cálculo de crescimento rápido mesmo com controle clínico

“Mas Doutor, não dá para tentar mais um pouco?”

Essa é uma dúvida comum no consultório. A resposta depende da localização, do tamanho do cálculo, dos sintomas e dos exames de imagem.

Em muitos casos, insistir no tratamento clínico pode causar mais dor, infecção e até perda parcial ou total da função do rim. Por isso, a decisão pela cirurgia deve ser feita com base em critérios técnicos, sempre priorizando sua segurança e resultado a longo prazo.


Avanços da Urologia: Cirurgias Menos Invasivas, Resultados Mais Eficientes

Felizmente, a cirurgia para cálculo renal evoluiu muito. Hoje, é possível operar com técnicas minimamente invasivas, a laser ou por cirurgia robótica, com menor tempo de recuperação, alta hospitalar mais rápida e excelente taxa de sucesso.

E o melhor: cada procedimento é personalizado para o seu tipo de cálculo, com base em exames de imagem e experiência do urologista.

Tipos de Cirurgia para Cálculo Renal: Qual É o Mais Indicado para o Seu Caso?

anatomia renal

Nem toda pedra nos rins exige o mesmo tipo de cirurgia. A escolha do procedimento ideal depende de uma série de fatores:

  • Tamanho do cálculo
  • Localização (rim, ureter proximal, médio ou distal)
  • Composição da pedra
  • Presença de infecção ou sangramento
  • Condições anatômicas do paciente
  • Histórico de cirurgias anteriores ou anomalias renais

Abaixo, você vai conhecer os procedimentos mais utilizados pelos urologistas atualmente, com suas principais indicações e vantagens.

Leia também: Cisto no Rim: Entenda Tudo Sobre Diagnóstico, Riscos, Tratamentos e Quando se Preocupar! (Guia Completo)

Ureteroscopia com Litotripsia a Laser

É uma das técnicas mais modernas e menos invasivas para tratar pedras no ureter ou no interior do rim.

Como funciona:
O urologista introduz um aparelho fino e flexível pela uretra e bexiga, até alcançar o ureter ou cálices renais. Com uma fibra de laser (geralmente Holmium), o cálculo é fragmentado em pedaços muito pequenos — e removido com pinças especiais ou deixado para ser eliminado espontaneamente.

ureteroflexivel
pedra nos rins

Indicações:

  • Cálculos ureterais de qualquer segmento
  • Cálculos renais de até 2 cm
  • Pacientes com anatomia renal desfavorável para outras técnicas

Vantagens:

  • Sem cortes
  • Alta hospitalar no mesmo dia ou no dia seguinte
  • Pode ser feita com anestesia geral ou raquidiana
  • Ótimo controle visual
  • Rápida recuperação

Limitações:

  • Pode ser necessário colocar um cateter duplo J temporário
  • Requer equipamentos específicos e experiência do cirurgião
Leia também: Cateter Duplo J: Dores, Cuidados, Tempo de Uso e Quando Procurar o Urologista

Nefrolitotripsia Percutânea (PNL ou Nefrolitotomia Percutânea)

Técnica indicada para cálculos maiores, mais densos ou com difícil acesso.

Como funciona:
É feito um pequeno orifício nas costas do paciente (geralmente com menos de 1 cm), por onde se introduz um aparelho direto no rim. A pedra é fragmentada com ultrassom, laser ou litotriptor pneumático e retirada completamente.

Nefrolitotripsia Percutânea

Indicações:

cálculo coraliforme
  • Cálculos renais acima de 2 cm
  • Cálculos coraliformes
  • Cálculos de cistina (muito duros)
  • Insucesso de tratamentos anteriores
cálculo coraliforme

Vantagens:

  • Alta taxa de remoção completa dos cálculos
  • Menor necessidade de múltiplas cirurgias
  • Excelente alternativa a cirurgias abertas

Limitações:

  • Anestesia geral obrigatória
  • Pode haver sangramento ou necessidade de transfusão
  • Internação de 1 a 2 dias

Cirurgia Robótica para Pedra nos Rins

cirurgia robótica

Utilizada em casos complexos ou em pacientes com anomalias anatômicas importantes.

Como funciona:
Com a assistência de um robô (como o Da Vinci), o urologista opera com altíssima precisão, removendo o cálculo de forma controlada e preservando o máximo de tecido renal possível.

Indicações:

  • Cálculos grandes com anomalias renais associadas
  • Cálculo coraliforme em rim em ferradura ou duplicado
  • Pacientes que já passaram por várias cirurgias renais
  • Necessidade de reconstrução urinária associada

Vantagens:

  • Visualização 3D e movimentos delicados
  • Menor sangramento
  • Mais segurança em casos difíceis
  • Recuperação rápida

Limitações:

  • Custo mais elevado
  • Necessidade de centro cirúrgico especializado

Litotripsia Extracorpórea por Ondas de Choque (LECO)

leco

Tratamento não invasivo, sem cortes ou inserção de aparelhos no corpo.

Como funciona:
O paciente deita em uma maca especial, e ondas de choque são direcionadas até o cálculo com base em imagem (ultrassom ou raio-X). As ondas fragmentam a pedra em pedaços menores, que depois são eliminados pela urina.

Indicações:

  • Cálculos renais até 1 cm
  • Cálculos no ureter superior
  • Pedras com baixa densidade (ex: ácido úrico)

Vantagens:

  • Não requer internação
  • Procedimento ambulatorial
  • Sem anestesia geral na maioria dos casos

Limitações:

  • Eficácia reduzida em pedras grandes ou muito densas
  • Pode precisar de várias sessões
  • Fragmentos podem não sair totalmente

Contraindicações

  • Gravidez
  • Distúrbios de coagulação não corrigidos
  • Infecção urinária ativa
  • Obstrução distal ao cálculo
  • Cálculos muito grandes (>20mm) ou muito duros (cistina)

Uma Observação Importante Sobre a LECO

Apesar de ainda disponível em alguns centros, a Litotripsia Extracorpórea por Ondas de Choque (LECO) tem se tornado cada vez menos indicada na prática moderna da urologia. Sua taxa de sucesso é limitada, especialmente em cálculos duros, grandes ou localizados em áreas de difícil acesso anatômico. Além disso, o paciente pode precisar de várias sessões e, mesmo assim, ficar com fragmentos residuais que causam nova obstrução ou dor.

Na minha rotina, priorizo técnicas mais modernas e eficazes, como a ureteroscopia a laser, a nefrolitotripsia percutânea (PNL) e a cirurgia robótica, que oferecem melhores resultados, menor risco de recorrência e maior conforto para o paciente. A LECO, hoje, é reservada para casos muito específicos e, na maioria das vezes, pode ser substituída com segurança por alternativas superiores.


Cirurgia Convencional (Cirurgia Aberta)

cirurgia aberta

Hoje em dia, usada apenas em situações muito específicas, onde as técnicas minimamente invasivas não são possíveis.

Na cirurgia aberta tradicional, o urologista realiza uma incisão na região lombar (lombotomia) ou no abdômen para acessar diretamente o rim ou ureter. O tamanho da incisão varia de 10 a 20 cm, dependendo da complexidade do caso.

Após a exposição do órgão, o cirurgião faz uma pequena abertura no rim ou ureter (nefrotomia ou ureterotomia) para remover os cálculos, seguida de fechamento cuidadoso e reconstrução das estruturas.

Indicações:

  • Cálculo muito grande associado a malformações
  • Falha de todas as técnicas anteriores
  • Rim não funcionante com cálculo infectado
Pedra nos Rins

Vantagens:

  • Retirada direta da pedra com ampla visualização
  • Possibilidade de reconstrução urinária no mesmo ato

Limitações:

  • Maior trauma cirúrgico
  • Maior tempo de internação e recuperação
  • Cicatriz evidente

TABELA COMPARATIVA ENTRE OS PRINCIPAIS TIPOS DE CIRURGIA

TécnicaIndicação PrincipalInternaçãoAnestesiaRecuperaçãoColocação de Duplo JFragmentação
URS com laserCálculos até 2 cm0–1 diaRaqui ou geral3 a 7 diasSim Sim
PNLCálculos > 2 cm1–2 diasGeral7 a 14 diasSimSim
Cirurgia RobóticaCálculos complexos/anomalias1–2 diasGeral10 a 15 diasSim Sim ou não
LECOCálculos pequenos e molesAmbulatorialLeve ou sem1 a 5 diasNãoSim
Cirurgia ConvencionalCasos extremos2–4 diasGeral15 a 30 diasSimNão

Qual Exame Define a Melhor Cirurgia para o Seu Cálculo?

Para definir com precisão qual é a melhor cirurgia para o seu tipo de cálculo, o urologista precisa entender três informações principais:

  1. Onde está a pedra?
  2. Qual é o tamanho e a densidade dela?
  3. Ela está causando obstrução, infecção ou risco ao rim?

Essas respostas só podem ser obtidas com exames de imagem de alta qualidade. Quanto mais detalhado o exame, mais personalizada e precisa será a indicação cirúrgica.


Tomografia Computadorizada Sem Contraste (TC Sem Contraste)

pedra nos rins

É o padrão-ouro no diagnóstico e planejamento cirúrgico dos cálculos renais.

Por quê?
Porque mostra com clareza:

  • Localização exata da pedra
  • Tamanho preciso (em milímetros)
  • Densidade do cálculo (em Hounsfield)
  • Grau de obstrução renal
  • Presença de outras pedras não visualizadas no ultrassom
ureterolitíase

Importante: A densidade do cálculo ajuda a prever se ele pode ser tratado por LECO, ureteroscopia ou PNL. Cálculos mais duros (como oxalato de cálcio monohidratado ou cistina) respondem melhor à laserterapia ou PNL do que à LECO, por exemplo.


Urotomografia (UroTC) com Contraste

Utilizada em casos selecionados, especialmente quando há suspeita de:

  • Alterações anatômicas renais
  • Estreitamentos ou dilatações das vias urinárias
  • Planejamento para cirurgia robótica
uto -tc

A UroTC mostra com mais detalhes o sistema coletor renal e pode ser útil na avaliação pré-operatória de cálculos complexos.


Ultrassom Renal

Embora amplamente utilizado como exame inicial, o ultrassom tem baixa sensibilidade para cálculos pequenos ou localizados em regiões profundas dos rins.

É útil para:

  • Avaliar dilatação renal (hidronefrose)
  • Identificar cálculos maiores
  • Acompanhar o pós-operatório
ultrassom

Mas não substitui a tomografia quando o objetivo é planejar uma cirurgia com precisão.


Exames Complementares Importantes

Além dos exames de imagem, o urologista pode solicitar:

  • Urocultura: para afastar infecção urinária ativa antes da cirurgia
  • Exames de sangue e função renal: para avaliar creatinina, ureia, eletrólitos
  • Exame de urina 24h e estudo metabólico: após a cirurgia, para prevenir novas pedras
Leia também: Câncer de Rim: 12 Verdades Que Você Precisa Saber Sobre o Tratamento com Cirurgia Robótica

“Doutor, por que só com o exame dá para saber se preciso de laser ou PNL?”

Porque não existe uma única cirurgia para todos os tipos de cálculo. Um cálculo de 5 mm no ureter distal pode ser removido por ureteroscopia simples. Já um cálculo de 3 cm que ocupa todo o rim (coraliforme) precisa de uma abordagem percutânea ou robótica.

Por isso, é fundamental realizar a tomografia com qualidade antes de definir o plano cirúrgico. O exame certo evita surpresas, reduz riscos e melhora os resultados.

Cirurgia a Laser: Mitos, Verdades e Benefícios

A expressão “cirurgia a laser” chama atenção de muitos pacientes. É comum no consultório ouvir: “Doutor, ouvi dizer que tem um laser que dissolve a pedra… isso é verdade?”

Sim, é verdade — com algumas observações. A chamada litotripsia a laser é uma das técnicas mais modernas e eficazes para tratar pedras nos rins e no ureter. Ela não “dissolve” como um ácido, mas quebra o cálculo em fragmentos minúsculos, que são retirados ou eliminados naturalmente pela urina.


O Que é o Laser Holmium?

laser

O laser de holmium é o tipo mais utilizado em urologia. Sua ponta atinge altíssimas temperaturas e é capaz de fragmentar cálculos de diversos tamanhos e composições, mesmo os mais duros, com precisão milimétrica.

Ele pode ser utilizado em:

  • Ureteroscopia rígida ou flexível
  • Mini-PNL (nefrolitotripsia percutânea minimamente invasiva)
  • Alguns casos de retenção de fragmentos após LECO

Principais Vantagens da Cirurgia a Laser

* Alta taxa de sucesso
Fragmenta praticamente todos os tipos de cálculo, inclusive oxalato de cálcio monohidratado e cistina.

* Procedimento minimamente invasivo
É feito por via endoscópica, sem cortes. A recuperação é rápida e a maioria dos pacientes recebe alta no mesmo dia.

* Preserva o rim e as estruturas urinárias
Como o laser é controlado diretamente pelo cirurgião, o risco de trauma é muito menor do que em procedimentos antigos.

* Indicado para pacientes com histórico cirúrgico ou anatomia renal desfavorável
É uma excelente alternativa em casos onde outras técnicas seriam mais agressivas.


O Que o Laser Não Faz?

* Não dissolve completamente a pedra instantaneamente
Ela é fragmentada em pedaços pequenos e pode ser retirada com pinças ou eliminada pela urina.

* Não impede a formação de novas pedras
O laser trata o problema atual. A prevenção de novas crises depende de mudanças nos hábitos, ingestão de água e controle metabólico.


“Doutor, o laser dói menos?”

Sim. A cirurgia com laser costuma gerar menos dor no pós-operatório, menos sangramento e menor tempo de recuperação. Em geral, o paciente retorna às atividades em poucos dias, dependendo do caso.


“O laser é mais caro?”

Depende do local, da estrutura do hospital e do tipo de convênio. Em muitos centros de referência — como onde atuo — a cirurgia a laser é oferecida com acesso facilitado, inclusive por planos de saúde ou condições especiais para pacientes particulares.


Quando o Laser É a Melhor Escolha?

  • Cálculos entre 6 mm e 2,5 cm
  • Cálculos ureterais de qualquer localização
  • Cálculos renais múltiplos, espalhados pelos cálices
  • Repetição de procedimentos anteriores que não resolveram
  • Pacientes com malformações renais, rim em ferradura ou duplicado

Cirurgia Robótica para Pedra nos Rins: Quando é Indicada?

cirugia robótica

A cirurgia robótica é uma das maiores revoluções da urologia moderna. Com tecnologia de ponta, ela permite tratar casos extremamente complexos de pedra nos rins com mais precisão, segurança e preservação do rim do que qualquer técnica tradicional.

Embora não seja a primeira escolha para todos os pacientes, em casos específicos, a cirurgia robótica se torna a melhor opção para evitar perda renal e garantir resultados superiores.


Como Funciona a Cirurgia Robótica?

A cirurgia é feita com o auxílio de um robô cirúrgico (como o Da Vinci), que transforma os movimentos do urologista em ações delicadas, amplificadas e precisas dentro do corpo do paciente.

O urologista comanda tudo com as próprias mãos, sentado em uma plataforma, enquanto vê imagens ampliadas em 3D. As pinças do robô entram por pequenas incisões no abdômen e executam movimentos com milimétrica precisão — impossíveis de se fazer com as mãos diretamente.


Quando a Cirurgia Robótica Está Indicada?

  • Cálculos coraliformes complexos (que ocupam todo o sistema coletor renal)
  • Pacientes com anomalias anatômicas (rim em ferradura, duplicações, estenoses)
  • Associação com outras cirurgias (ex: reconstrução do ureter, pieloplastia)
  • Histórico de cirurgias renais anteriores com aderências importantes
  • Cálculos que não podem ser acessados com segurança por via endoscópica ou percutânea

Vantagens da Cirurgia Robótica

* Precisão absoluta em casos complexos
Ideal para preservar tecido renal saudável e garantir a retirada completa da pedra.

* Menor sangramento e menor trauma cirúrgico
As pinças do robô têm movimentos suaves e controlados, reduzindo complicações.

* Melhor visualização do sistema urinário
A câmera 3D com zoom aumenta drasticamente a segurança do procedimento.

* Menor tempo de internação e recuperação mais rápida
Mesmo em cirurgias grandes, o tempo de retorno às atividades é menor que na cirurgia aberta.


“Doutor, a cirurgia robótica é segura?”

Sim, extremamente. Desde que feita por urologistas experientes e em centros preparados, os resultados da cirurgia robótica para cálculos renais são superiores em segurança e controle anatômico, especialmente quando comparados à cirurgia aberta tradicional.


“E o custo? Está disponível nos convênios?”

Em muitos casos, sim. Alguns convênios autorizam a cirurgia robótica para tratamento de urolitíase complexa. No caso de procedimentos particulares, o investimento é proporcional à complexidade do caso — mas pode evitar múltiplas cirurgias ou perdas renais irreversíveis, o que representa grande economia a médio prazo.

Leia também: Prostatectomia Radical Robótica: 15 Fatos Que Você Precisa Saber Antes de Operar a Próstata

Recuperação Pós-Cirurgia: Quanto Tempo Leva e Quais os Cuidados?

Uma das perguntas mais frequentes no consultório é:
“Doutor, e depois da cirurgia? Vai doer muito? Quando posso voltar ao trabalho?”

A boa notícia é que a maioria das cirurgias para pedra nos rins hoje é minimamente invasiva, com recuperação rápida, poucos dias de afastamento e excelente controle da dor — especialmente com a técnica e os cuidados certos.


Cuidados Imediatos no Pós-Operatório

Após a cirurgia, o paciente recebe analgesia adequada, repousa por algumas horas e, em muitos casos, tem alta no mesmo dia ou na manhã seguinte. Os principais cuidados incluem:

  • Hidratação abundante
  • Uso correto dos medicamentos prescritos
  • Evitar esforço físico nos primeiros dias
  • Monitorar sinais de febre, dor intensa ou sangramento urinário

Recuperação

O período pós-operatório de cirurgias para cálculos renais varia conforme a técnica utilizada, mas alguns cuidados são essenciais para garantir uma recuperação adequada e minimizar complicações. Seguir corretamente as orientações médicas após a cirurgia é fundamental para o sucesso do tratamento.

Primeiras 24-48 horas

  • Repouso relativo, evitando esforços físicos
  • Monitoramento de sinais vitais e débito urinário
  • Administração de analgésicos conforme prescrição
  • Hidratação parenteral (soro) até retorno da alimentação normal
  • Possível presença de cateter vesical ou dreno, dependendo do procedimento

Primeira semana

  • Aumento gradual da atividade física leve
  • Hidratação oral abundante (2-3 litros/dia)
  • Uso de medicamentos para desconforto urinário
  • Monitoramento da coloração da urina (pode haver sangramento leve)
  • Cuidados com a ferida operatória (quando aplicável)

Até 30 dias

  • Retorno gradual às atividades normais (conforme orientação médica)
  • Manutenção da hidratação adequada
  • Exames de controle para verificar eliminação completa dos cálculos
  • Possível remoção de cateter duplo J (se houver sido colocado)
  • Início de medidas preventivas para evitar recorrência

Sinais de Alerta – Procure Atendimento Imediato

  • Febre acima de 38°C
  • Dor intensa que não melhora com analgésicos
  • Sangramento urinário abundante com coágulos
  • Incapacidade de urinar
  • Secreção, vermelhidão ou abertura da ferida operatória
  • Náuseas e vômitos persistentes

A recuperação adequada após cirurgia de cálculo renal depende tanto da técnica cirúrgica quanto dos cuidados pós-operatórios. A hidratação abundante e o seguimento das orientações médicas são essenciais para evitar complicações.


O Que Esperar Nos Primeiros Dias

  • Dor leve a moderada na região lombar ou abdominal (controlada com analgésicos)
  • Urina com sangue nos primeiros dias é comum
  • Sensação de desconforto ao urinar, especialmente se houver uso de cateter duplo J
  • Vontade frequente de urinar, principalmente após ureteroscopia

O Cateter Duplo J: Precisa Colocar? Dói?

duplo j

O cateter duplo J é um tubo fino e flexível colocado entre o rim e a bexiga, que ajuda a manter o fluxo de urina livre enquanto a via urinária cicatriza. Nem todos os pacientes precisam, mas ele é muito comum após ureteroscopia e PNL.

Sintomas que ele pode causar:

  • Ardência ao urinar
  • Sensação de bexiga cheia
  • Sangue na urina
  • Dor leve no final da micção

Esses sintomas são passageiros e controlados com medicação específica. O cateter é retirado em consultório, em procedimento simples, geralmente de 1 a 3 semanas após a cirurgia.


Quando Posso Voltar ao Trabalho?

Depende do tipo de cirurgia e da atividade profissional do paciente:

Tipo de CirurgiaRetorno ao Trabalho LeveRetorno a Esforço Físico
Ureteroscopia com Laser3 a 5 dias7 a 10 dias
PNL (Nefrolitotripsia)10 a 14 dias21 a 28 dias
Cirurgia Robótica7 a 10 dias20 a 30 dias
LECO5 a 7 dias10 a 14 dias
Cirurgia Aberta30 dias ou mais45 a 60 dias

“Doutor, e se a pedra não sair toda de uma vez?”

É raro, mas pode acontecer. Em cálculos muito grandes ou com anatomia renal difícil, pode ser necessário:

  • Realizar uma segunda etapa cirúrgica planejada
  • Acompanhar a eliminação espontânea de pequenos fragmentos
  • Avaliar com novo exame após algumas semanas

O mais importante é que, em todos os casos, o acompanhamento especializado garante a retirada total da pedra com segurança.


“Vai voltar a doer depois da cirurgia?”

Na maioria das vezes, não. A cirurgia bem-sucedida resolve a obstrução e elimina a fonte da dor. Algumas dores leves podem ocorrer nos primeiros dias, mas são transitórias e controláveis.

O que realmente evita novas crises é a prevenção — e isso será abordado no bloco seguinte.

Cirurgia de Pedra nos Rins Custa Caro? Está no Convênio? Vale a Pena?

Uma das perguntas mais frequentes, especialmente após o diagnóstico cirúrgico, é:
“Doutor, essa cirurgia é muito cara? Está incluída no meu convênio? Vale mesmo fazer agora?”

Essas dúvidas são completamente compreensíveis. Afinal, além da saúde, o paciente está lidando com custos, tempo de recuperação, logística e até o medo do procedimento.

Neste bloco, você encontrará informações claras para tomar a melhor decisão — com tranquilidade, segurança e base científica.


A Cirurgia Está no Convênio?

Sim, em grande parte dos casos.
As principais cirurgias para tratamento de cálculos renais (como ureteroscopia, PNL e LECO) estão cobertas pela maioria dos planos de saúde. A cobertura depende de:

  • Indicação médica formal (com base em tomografia)
  • Relatório cirúrgico
  • Aprovação prévia do plano (autorização)

E Quem Não Tem Convênio? Posso Operar Particular?

Sim, é possível operar de forma particular — e com condições especiais.

O custo varia conforme:

  • Tipo de cirurgia (laser, PNL, robótica, LECO)
  • Complexidade do cálculo
  • Hospital onde será realizada
  • Tipo de anestesia
  • Necessidade de internação

Muitos pacientes se surpreendem positivamente com o custo-benefício, especialmente quando comparam com as idas repetidas ao pronto-socorro, afastamentos do trabalho, internações de urgência e perda de produtividade.


Cirurgia Agora ou Esperar?

pedra nos rins

Essa dúvida é perigosa.

Adiar a cirurgia quando há indicação formal pode:

  • Aumentar o risco de infecção urinária grave
  • Levar à perda parcial ou total da função do rim
  • Exigir internação de emergência, sem escolha do hospital ou equipe
  • Tornar o procedimento mais difícil e mais caro no futuro

Por isso, quanto mais precoce for a decisão de operar, melhor será o resultado — e menor será o impacto emocional e financeiro.


Vale a Pena Operar Com um Especialista?

Sim. E não apenas pela cirurgia em si.

Optar por um urologista especializado em cirurgia de cálculo significa:

  • Menor risco de complicações
  • Menor tempo de internação
  • Técnica moderna e personalizada
  • Planejamento individual com base em exames de qualidade
  • Pós-operatório mais tranquilo
  • Mais segurança para você e sua família

Como Evitar Novas Cirurgias: A Importância da Prevenção

Operar uma pedra nos rins é apenas uma parte do cuidado. Prevenir a formação de novas pedras é o verdadeiro desafio — e também o grande diferencial de um acompanhamento completo com urologista.

Até 50% dos pacientes que já tiveram cálculo voltam a ter novas pedras em até 5 anos, se não fizerem mudanças nos hábitos de vida ou correções metabólicas. A boa notícia é que com medidas simples e orientação médica, essa chance pode cair drasticamente.


1. Aumente a Ingestão de Água

É a regra de ouro. O objetivo é manter a urina sempre diluída e clara.

Recomendações:

  • Ingerir 2,5 a 3 litros de líquidos por dia
  • Observar a cor da urina (quanto mais clara, melhor)
  • Aumentar a ingestão nos dias quentes e após atividade física
  • Distribuir ao longo do dia (não adianta beber 1 litro só à noite)

2. Adote uma Dieta Antilitiásica

A alimentação influencia diretamente na formação de cálculos. Em muitos casos, ajustes simples já reduzem bastante o risco de recorrência.

Evite:

  • Excesso de sal
  • Refrigerantes, principalmente à base de cola
  • Proteínas em excesso (carnes, embutidos)
  • Alimentos ultraprocessados e ricos em sódio

Prefira:

  • Água, água de coco e sucos naturais (limão, laranja, melancia)
  • Frutas, legumes e verduras
  • Alimentos ricos em citrato (como o limão), que ajudam a proteger contra os cálculos
  • Laticínios com moderação, nunca cortando totalmente o cálcio da dieta

3. Faça o Estudo Metabólico

Após a cirurgia, em muitos casos, indicamos o chamado “estudo metabólico da litíase urinária”. Ele inclui:

  • Exames de sangue (ácido úrico, cálcio, paratormônio)
  • Exames de urina de 24 horas (para medir volume urinário, oxalato, cálcio, citrato, pH)
  • Avaliação da composição do cálculo, quando possível

Com esses dados, criamos um plano individual de prevenção, que pode incluir:

  • Suplementação com citrato de potássio
  • Redução de ácido úrico
  • Correção de cálcio urinário
  • Acompanhamento com nutricionista especializado

4. Pratique Atividade Física e Controle o Estresse

Sedentarismo, obesidade abdominal e estresse oxidativo aumentam o risco de formação de cálculos. Manter o corpo em movimento e a mente equilibrada ajuda a manter o sistema urinário em equilíbrio.


5. Faça Acompanhamento Regular com Seu Urologista

O maior erro dos pacientes é achar que a cirurgia resolveu tudo. A verdade é que o sucesso completo depende da prevenção da recorrência.

Por isso, mesmo após a cirurgia, recomendo:

  • Reavaliações periódicas (3, 6 e 12 meses)
  • Controle laboratorial regular
  • Ultrassonografias ou tomografias de controle
  • Acompanhamento integrado (urologia, nutrição e, em alguns casos, nefrologia)

“A prevenção de cálculos renais deve ser considerada parte integral do tratamento, não apenas uma recomendação opcional após a resolução do episódio agudo. O investimento em medidas preventivas tem retorno significativo na qualidade de vida dos pacientes.”

Leia também: https://aps-repo.bvs.br/aps/como-prevenir-calculo-renal/
Leia também: https://www.scielo.br/j/jbn/a/JCpb8h7v3FrNXFHbKBTjmbs/?format=pdf&lang=pt

Prevenir é sempre melhor do que tratar. Com cuidado contínuo, você pode passar o resto da vida sem nunca mais formar uma pedra nos rins.

Cólica Renal: Entenda a Crise, Como Aliviar e Quando a Cirurgia É a Solução Definitiva

A cólica renal é, para muitos pacientes, a pior dor que já sentiram na vida. Ela surge de forma súbita, geralmente do lado do abdômen ou das costas, e pode irradiar para a virilha ou parte inferior do abdômen. É tão intensa que muitos pacientes acabam no pronto-socorro, com vômitos, suor frio e sensação de pânico.

Mas a verdade é: a cólica não é a doença — é o aviso de que a pedra está obstruindo a via urinária. E, em muitos casos, só a cirurgia pode resolver isso definitivamente.

Leia também: Cólica Renal: 12 Informações Essenciais para Entender a Dor, o Tratamento e as Cirurgias Mais Modernas

Por Que a Cólica Dói Tanto?

ureterolitíase

Quando a pedra se desloca ou cresce, ela pode obstruir o ureter — o canal que liga o rim à bexiga. A urina continua sendo produzida, mas não consegue passar. Isso gera um aumento da pressão dentro do rim, dilatação do sistema coletor (hidronefrose) e ativação de terminações nervosas sensíveis à distensão.

Resultado: dor súbita, intensa, contínua, que não melhora em nenhuma posição.


Sintomas Típicos da Cólica Renal

  • Dor lombar que pode migrar para a virilha
  • Náuseas e vômitos (muito frequentes)
  • Ardência ao urinar
  • Urina com sangue
  • Vontade frequente de urinar
  • Incapacidade de se manter parado

Tratamentos de Crise: Alívio Temporário

No pronto-socorro, o paciente geralmente recebe:

  • Analgésicos potentes
  • Anti-inflamatórios
  • Antiespasmódicos
  • Hidratação venosa
  • E, às vezes, medicações para relaxar o ureter

Essas medidas aliviam a dor, mas não removem a causa — a pedra continua lá.


Quando a Cirurgia É a Única Opção Segura

Você pode estar adiando o tratamento definitivo e convivendo com o risco de:

  • Nova crise de dor a qualquer momento
  • Infecção urinária grave
  • Perda parcial ou total da função do rim
  • Internações de urgência sem planejamento

A cirurgia é indicada quando:

  • A pedra tem mais de 6 mm e não foi eliminada
  • A dor é recorrente ou resistente a analgésicos
  • Há sinais de infecção ou obstrução
  • A função do rim está em risco
  • O paciente não quer mais conviver com medo e dor

Situações de Emergência

Algumas condições exigem intervenção cirúrgica imediata:

  • Rim único obstruído por cálculo
  • Infecção urinária grave com obstrução (pionefrose ou urosepse)
  • Obstrução bilateral dos ureteres
  • Dor incontrolável apesar de medicação máxima

“A indicação cirúrgica para cálculos renais deve considerar não apenas o tamanho da pedra, mas também o impacto na qualidade de vida do paciente e o risco de complicações a longo prazo.” — Sociedade Brasileira de Urologia


Cirurgia: De Crise Repetida à Solução Definitiva

Através de técnicas como a ureteroscopia com laser, a PNL ou a cirurgia robótica, é possível:

  • Remover completamente a pedra
  • Eliminar a dor
  • Proteger o rim
  • Evitar novas idas ao pronto-socorro

Na maioria dos casos, a recuperação é rápida, segura e o paciente volta à rotina em poucos dias. Não é preciso viver com medo da próxima crise.

Leia também: https://sbu-sp.org.br/publico/o-que-fazer-quando-tenho-uma-colica-de-rim/

Cateter Duplo J: Tudo Que Você Precisa Saber Sobre o Tubo Que Protege Seus Rins Após a Cirurgia

duplo j

O cateter duplo J é um dispositivo essencial no tratamento cirúrgico dos cálculos urinários. Mesmo assim, ele é fonte de muitas dúvidas e receios — tanto que alguns pacientes até cogitam desistir da cirurgia por medo de usá-lo.

Mas a verdade é: o duplo J protege o rim, acelera a cicatrização e evita complicações. E quando bem orientado, o paciente convive com ele com tranquilidade.


O Que é o Cateter Duplo J?

duplo j

É um tubo fino e flexível, com cerca de 20 a 28 cm de comprimento, colocado entre o rim e a bexiga. As pontas têm formato de “J” para manter o cateter firme e evitar que ele se desloque.

Ele é inserido durante a cirurgia, sob anestesia, e permite o fluxo livre da urina enquanto o ureter cicatriza.


Em Quais Cirurgias Ele É Utilizado?

  • Ureteroscopia com laser
  • Nefrolitotripsia percutânea (PNL)
  • Cirurgias robóticas para cálculo renal
  • Casos de obstrução ureteral
  • Presença de edema ou sangramento no trato urinário

Quais São os Benefícios do Duplo J?

  • Evita nova obstrução após a cirurgia
  • Reduz risco de infecção urinária pós-operatória
  • Mantém a via urinária aberta e protegida
  • Acelera a recuperação do rim e do ureter
  • Facilita a eliminação de pequenos fragmentos de cálculos

Sintomas Comuns: O Que é Normal Sentir?

Nos primeiros dias após a colocação do duplo J, é comum:

  • Ardência ao urinar
  • Sensação de peso na bexiga
  • Urina avermelhada
  • Urinar com maior frequência
  • Leves dores lombares ou ao final da micção

Esses sintomas são esperados e podem ser aliviados com medicamentos específicos, como antiespasmódicos e analgésicos. Em poucos dias, a maioria dos pacientes se adapta.


Quanto Tempo o Cateter Fica?

Em média, de 7 a 21 dias, dependendo da cirurgia e da recuperação do paciente. A retirada é feita em consultório, de forma simples, rápida e praticamente indolor — muitas vezes com auxílio de uma microcâmera.


Quando o Cateter Vira Problema?

Você deve procurar o urologista com urgência se tiver:

  • Febre acima de 38°C
  • Dor intensa e contínua
  • Urina com coágulos
  • Dificuldade significativa para urinar

Posso Trabalhar, Dirigir ou Ter Relações com o Cateter?

Sim. Com as devidas orientações e controle dos sintomas, é possível manter uma vida normal. Muitas pessoas trabalham, viajam e vivem normalmente durante o período com o duplo J.


O Cateter Vai Ficar Para Sempre?

De forma alguma. O cateter duplo J é sempre temporário. Ele é parte do processo de cura — e não um fardo. Retirá-lo no momento certo faz parte do sucesso do tratamento.


Conclusão: O cateter duplo J, embora desconfortável para alguns pacientes, é um aliado e não um vilão. Ele é parte de um plano cirúrgico seguro e eficaz — e, com orientação adequada, a experiência pode ser leve e sem sustos.

Leia também: Cateter Duplo J: Dores, Cuidados, Tempo de Uso e Quando Procurar o Urologista

FAQ – 30 Perguntas Frequentes Sobre Cirurgia para Cálculo Renal

perguntas

1. Toda pedra nos rins precisa de cirurgia?

Não. Cálculos pequenos, sem obstrução ou infecção, podem ser eliminados espontaneamente. A cirurgia é indicada quando há dor intensa, obstrução, infecção, perda de função renal ou falha do tratamento clínico.

2. Qual o tamanho da pedra que precisa de cirurgia?

Pedras com mais de 6 mm têm menor chance de serem eliminadas sozinhas. A partir de 10 mm, a cirurgia é frequentemente indicada, principalmente se houver sintomas.

3. Como é feita a cirurgia a laser para cálculo renal?

É feita por via endoscópica, através da uretra, com fragmentação do cálculo usando laser holmium. Não há cortes e a recuperação é rápida.

4. Quanto tempo dura a cirurgia?

A maioria das cirurgias dura entre 30 minutos e 2 horas, dependendo do tipo de cálculo, da técnica utilizada e da complexidade do caso.

5. A cirurgia dói?

Durante o procedimento, o paciente está sob anestesia. No pós-operatório, a dor é leve a moderada, bem controlada com medicação.

6. Preciso ficar internado após a cirurgia?

Depende da técnica. Ureteroscopia e LECO geralmente permitem alta no mesmo dia. PNL e cirurgia robótica exigem 1 a 2 dias de internação.

7. A cirurgia pode ser feita pelo meu plano de saúde?

Sim, na maioria dos casos. Técnicas como ureteroscopia, LECO e PNL costumam ser cobertas. A cirurgia robótica pode depender da operadora.

8. Posso operar se não tiver convênio?

Sim. O procedimento pode ser realizado de forma particular com estrutura segura e condições acessíveis.

9. Quando posso voltar ao trabalho após a cirurgia?

Depende do tipo de cirurgia e da atividade profissional. Em média, o retorno é entre 3 e 14 dias para procedimentos minimamente invasivos.

10. E se eu não operar a pedra?

Você pode ter infecção, dor crônica, perda de função renal, necessidade de internação de urgência ou complicações mais graves.

11. É verdade que o laser “dissolve” a pedra?

O laser fragmenta a pedra em pedaços muito pequenos, que são eliminados ou retirados com pinças. Não é um ácido, mas uma tecnologia térmica.

12. Vou precisar colocar o cateter duplo J?

Na maioria das cirurgias, sim. Ele ajuda a manter a via urinária aberta no pós-operatório. É temporário e retirado em consultório.

13. O cateter duplo J dói?

Pode causar desconforto ao urinar e vontade frequente de urinar. Com medicação, os sintomas costumam ser bem tolerados.

14. Quanto tempo o cateter duplo J fica no corpo?

Em média de 1 a 3 semanas, dependendo da técnica usada e da recuperação do paciente.

15. A cirurgia para pedra nos rins é segura?

Sim, especialmente quando feita por urologista experiente e com planejamento adequado. O risco de complicações é baixo.

16. Posso ter complicações?

Como qualquer cirurgia, existem riscos. Os mais comuns são dor, sangramento leve, febre ou necessidade de nova intervenção, mas todos são raros.

17. A cirurgia interfere na função dos rins?

Muito pelo contrário. Ela protege a função renal ao retirar a obstrução causada pela pedra. É uma forma de preservar o rim.

18. Posso ter relações sexuais depois da cirurgia?

Sim. Geralmente, é possível retomar a atividade sexual após 7 a 14 dias, dependendo da cirurgia e da recuperação individual.

19. E se eu tiver outra pedra no futuro?

O ideal é fazer o estudo metabólico para entender a causa e evitar a formação de novas pedras com prevenção adequada.

20. A cirurgia resolve o problema de vez?

Ela resolve o problema atual, ou seja, remove a pedra. Mas é necessário prevenir novas formações com mudança de hábitos e acompanhamento.

21. Existe risco de infertilidade?

As cirurgias para cálculo não envolvem os canais que afetam a fertilidade masculina ou feminina. O risco é praticamente inexistente.

22. Preciso fazer dieta depois da cirurgia?

Sim. Uma alimentação adequada pode prevenir a formação de novos cálculos. É parte fundamental do tratamento a longo prazo.

23. Posso dirigir após a cirurgia?

Depende da técnica. Em geral, pode dirigir após 3 a 7 dias, se não estiver usando analgésicos fortes e estiver sem dor.

24. A cirurgia pode ser feita com robô?

Sim. Em casos selecionados e complexos, a cirurgia robótica é a melhor escolha por sua precisão e segurança.

25. A pedra pode voltar depois da cirurgia?

Sim. Por isso, é fundamental a prevenção com dieta, hidratação, estudo metabólico e acompanhamento regular.

26. A cirurgia deixa cicatriz?

Cirurgias endoscópicas (laser, LECO) não deixam cicatriz visível. A PNL e a robótica deixam incisões mínimas.

27. A cirurgia interfere na vida sexual?

Não. A função sexual permanece inalterada. Aliás, a ausência de dor e desconforto melhora a qualidade de vida sexual.

28. A cirurgia interfere na próstata?

Não. As cirurgias para cálculo renal não envolvem a próstata.

29. E se eu estiver com infecção urinária?

A infecção precisa ser tratada antes da cirurgia. Na presença de febre e cálculo, pode ser necessário drenar o rim antes de operar.

30. Como agendar minha cirurgia com o Dr. José Gonçalves?

Entre em contato pelo WhatsApp :(31) 98404-4688] para agendar sua consulta. Vamos analisar seus exames, entender seu caso e definir o melhor plano cirúrgico com segurança e individualização.

Conclusão: Quando é Hora de Procurar o Urologista?

Se você chegou até aqui, provavelmente está lidando com um cálculo renal que não foi eliminado ou já teve crises repetidas. Talvez tenha dor, dúvidas ou esteja esperando uma nova crise para decidir.

Mas a verdade é que quanto antes você buscar ajuda especializada, maiores são as chances de resolver tudo de forma segura, rápida e sem complicações.

Hoje, com a tecnologia atual, é possível eliminar a pedra com técnicas modernas, minimamente invasivas, recuperação rápida e altíssima taxa de sucesso. Mais do que isso: é possível preservar seus rins e evitar novas cirurgias com um plano de prevenção completo e individualizado.

Por Que Operar Com o Dr. José Gonçalves?

* Urologista especialista em cálculos urinários, cirurgia a laser e cirurgia robótica
* Atendimento em hospitais de excelência em Belo Horizonte
* Experiência em procedimentos de alta complexidade com foco em segurança e resultado
* Apoio completo no pré e pós-operatório



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